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Pré-Natal: o que você precisa saber para ser bem acolhida

Atualmente, no Brasil, é reconhecida a importância de se ter um acompanhamento abrangente no pré-natal, que inclua não só as questões biológicas, mas, também, outros aspectos relevantes ao desenvolvimento infantil, como a saúde emocional da mãe, o apoio que ela encontra nos familiares, no trabalho e na comunidade, bem como orientações sobre a importância da construção do vínculo com o bebê e da participação do pai.

O pré-natal deve começar assim que a mulher descobre que está grávida. No Brasil, a partir desse momento, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro), sendo ideal é que a primeira consulta aconteça no primeiro trimestre e que, até a 34ª semana, sejam realizadas consultas mensais. Entre a 34ª e 38ª semanas, o indicado seria uma consulta a cada duas semanas e, a partir da 38ª semana, consultas toda semana até o parto, que geralmente acontece até 41ª semanas, mas pode durar até 42 semanas.

O atendimento proporcionado nessas consultas deve ser registrado e monitorado no Cartão da Gestante pelos profissionais envolvidos no pré-natal como obstetra, enfermeira obstetra ou obstetrizes (parteira). Por meio desse monitoramento é possível fazer o acompanhamento, o diagnóstico e o tratamento de doenças pré-existentes ou das que podem surgir durante a gravidez.
Durante o pré-natal, a gestante deve receber informações sobre seus direitos, hábitos saudáveis de vida (alimentação, exercícios etc.), suplementos, medicamentos que precisa tomar e os que deve evitar e as mudanças que ocorrem durante a gravidez, como a maior incidência de sono e alterações no ritmo intestinal. Também tem de receber informações sobre sinais de risco em cada etapa da gravidez, como lidar com dificuldades de humor, temores em relação à sua saúde e a saúde do bebê, enjoos, inchaço, manchas na pele, sinais de parto etc.

As consultas
O pré-natal segue um protocolo para o monitoramento da saúde da gestante e do feto. Inclui anamnese, exame físico e análise de exames laboratoriais e de imagem. No entanto, é muito importante que as gestantes aproveitem o momento da consulta para colocar suas dúvidas, preocupações, experiências a fim de ampliar o diálogo com os profissionais de saúde.

Exames Laboratoriais
Os exames de rotina para triagem de situações clínicas de maior risco no pré-natal são solicitados no acolhimento da mulher em consulta, imediatamente após o diagnóstico de gravidez. Alguns exames solicitados deverão ser repetidos no início do 3º trimestre da gestação. Os exames complementares de rotina são:

Hemograma completo 
Grupo sanguíneo e fator Rh.
Sorologia para sífilis (VDRL)
Glicemia em jejum 
Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG – 75g, 2h) 
Exame de urina 
Urocultura com antibiograma para o diagnóstico de bacteriúria assintomática 
Sorologia anti-HIV 
Sorologia para toxoplasmose, IgG e IgM 
Sorologia para hepatite B e,

Ultrassonografias obstétricas – Caso a gestante inicie o pré-natal precocemente, o primeiro ultrassom pode ser realizado entre 7º à 10º semana, o ultrassom morfológico entre 20º à 24º semanas e um ultrassom com doppler após a 36ª semana.

Vantagens do pré-natal

A assistência do pré-natal bem estruturada pode promover a redução dos partos prematuros e de cesárias desnecessárias, de crianças com baixo peso ao nascer, de complicações de hipertensão arterial na gestação, bem como da transmissão vertical de patologias como o HIV, sífilis e as hepatites.

No entanto, para que essa assistência seja efetiva, é importante que abarque os seguintes aspectos:

Início imediato do pré-natal  – quanto antes a gravidez for diagnosticada e a gestante receber os cuidados da equipe perinatal, mais precocemente poderão ser detectados problemas passíveis de controle ou de cura.

Frequência e periodicidade adequadas – é preciso garantir que a gestante receba o atendimento necessário em seis consultas, no mínimo, durante a gravidez. É importante que a gestante não deixe de comparecer às consultas.

Qualidade – de nada adianta iniciar precocemente o pré-natal e oferecer o número adequado de consultas se não houver uma prática que garanta tecnologias atuais, apropriadas e precisas que causem impacto positivo da saúde perinatal, fortalecendo a integralidade.

Qualidade do atendimento pré-natal – Para que haja, de fato, um atendimento que promova qualidade de vida à gestante, ao bebê e à família, algumas iniciativas são essenciais. A primeira está relacionada ao formato do atendimento que, para se prestar aos objetivos reais do pré-natal, precisa ser multiprofissional. Isso significa contar com a ação de médicos obstetras e ginecologistas, médicos de família, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, educadores físicos e fisioterapeutas.

No entanto, não adianta ter todos os profissionais atuando se esse trabalho não for integrado e, sobretudo, centrado nas necessidades das gestantes para que ocorra a troca de conhecimentos e a busca compartilhada de soluções para cada impasse detectado.

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